Como foi nosso sobrenome nas origens? Aderbal João Philippi, em seu livro "São Pedro de Alcântara - A Primeira Colônia Alemã de Santa Catarina" - Florianópolis - 1995 - Editora do autor, menciona o nome Pütz, com as variantes Pitz e Pietz. O Cônego Rodolfo Machado, vigário da Paróquia de Biguaçu, dizia que, antigamente, nosso sobrenome era Pütz. É muito provável que, nos primeiros tempos da imigração, realmente, o nome tenha sido Pütz. Talvez o aportuguesamento da pronúncia tenha levado ao nome Pitz. Parece-nos que, hoje, no Brasil, todos os descendentes do primeiro imigrante, Michael que foi com a família a S. Pedro de Alcântara, têm seus nomes grafados como Pitz. A seguir publicamos uma pesquisa a respeito, feita por Romeu Pitz, filho de Pedro Pitz, filho de Francisco Pitz, filho de Michael Pitz.
“O nome de família alemão Pütz é classificado como tendo origem em um nome pessoal. De acordo com eruditos “o mais antigo e disseminado tipo de sobrenome é o que deriva de um nome dado”. Tais nomes de família podem ser derivados do primeiro nome de um parente ou do nome de um avô, ou de um ancestral remoto do portador original do sobrenome. Quanto ao nome de família Pootz, este indica, em algumas circunstâncias, uma forma familiar carinhosa tirada do nome pessoal Bogumiel, um dos muitos nomes pessoais derivados da raiz eslava “bog”, significando “Deus”. O sobrenome também pode ter origem em uma alcunha, sendo estes os que derivam de uma característica física ou de um tributo pessoal de seu portador inicial. Neste caso, Pütz é uma variante de Puazo, indicando “uma pessoa pequena, franzina”. Variantes do sobrenome Pütz incluem Bütz, Pootz, Pütsch e Pützke. Entre as mais antigas referências a este sobrenome, ou a uma variante, estão: o registro de nascimento de um Michael Pütz, filho de Veltin Pütz e Christina Mirsch, ocorrido em Altenhein, Baden, em 11 de agosto de 1705, o de casamento de Antonius Pütz e Catharina Hatzen, celebrado em Adenau, no ano de 1710, e o de batismo de Henricus Pütz, filho de Joannis Pütz e Angelae Schmitz, celebrado em Dorsten, Westphalia, em 26 de outubro de 1732. Fontes onomásticas nos mostram que sobrenomes fixos e hereditários foram empregados pela primeira vez no sul da Alemanha no século XII. Esta prática de se adotar um nome que passasse de uma geração para a próxima, foi se estendendo gradualmente até incluir todas as áreas de língua alemã. (The Historical Research Center Inc.).